domingo, 27 de maio de 2012

VAGÃO DO AMOR


No poente... finda o dia,
e quando chega a noite não há saída
o desejo é seu e meu.

Na cabine do vagão
onde o espaço é só nosso,
fazendo dele nosso ninho de amor.

A sépia imagem de sua face,
lábios que se tocam,
carícias sem medidas onde tudo vale.

Saudades do que vivemos,
na bagagem, há... não há bagagem.
Estação que finda a viagem, no curto tempo.

Na pequena cabine o tempo passa,
o relógio pára na cumplicidade,
no cartão postal as lembranças.

Nada se dissipa, é pra sempre...
no por do sol do novo dia,
lembranças do nosso momentos,
que ficou no vagão do amor.

Autor: Edison de Oliveira Cardoso

Imagem: Meramente ilustrativo (Google)

Escritor e Poeta
Edison de Oliveira Cardoso



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