Quantos me olham, querendo um Pai.
Os dias de abandono sem fim,
no olhar vago à solidão,
na vida! dias sem fim...
Dos meus passos lentos,
olho pra traz e vejo o que plantei,
olhando melhor nada frutificou,
Faltou gratidão,
faltou calor do amor.
Minha herança na vida ficou...
herança da multiplicação,
Dos filhos, os netos,
trazendo pra vida outras vidas.
A vida me roubou o que plantei,
plantei a semento do amor.
Minha companhia hoje é a solidão.
é a mágoa contida no coração de um Pai,
do amor que plantou, esse nunca virá.
VEM, SOU TEU PAI, ainda espero por ti.
Autor: Edison de Oliveira Cardoso
Imagem: Meramente ilustrativo (Google)
Montagem: Edison de Oliveira Cardoso
Escritor e Poeta
Edison de Oliveira Cardoso
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