quarta-feira, 17 de julho de 2013

AMARGURA


Amargura que ficou,
hoje dorme.
Através dos meus olhos,
imagem amarga.

Me sinto sozinho,
no peito o vazio...
de tudo ou do nada,
que sofre sem merecer.

Cicatrizes de ferida recente,
que a vida proporcionou.
No rosto sorriso oculto,
vontade de sumir sem olhar pra traz.

Hoje me tornei amargo,
deste passado que me assombra.
E desta lembrança quero esquecer,
deste pesadelo que me causa dor.

Autor: Edison de Oliveira Cardoso

Imagem: Meramente ilustrativo (Google)

Escritor e Poeta
Edison de Oliveira Cardoso

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