sexta-feira, 22 de junho de 2012

SAUDADE QUE DÓI... ( UM ANO )


Pai, porque teve que ser assim,
não esperava que fosse me deixar,
a vida nos separou e a morte e levou,
neste ambiente em que aqui estou, você já não esta.
Saudade que dói...

Nossas pescas que juntos fazia-mos, não mais faremos,
naquela areia fina seus pés não pisarão mais,
nossos braços, no abraço, não sentirei mais.
onde lado a lado na areia branca de ontem, só meus passos.
Saudade das nossas caminhadas...

Minhas mãos nunca mais segurarão as suas para lhe ajudar,
Como fazia quando criança, para que eu não caísse.
Em nossa liberdade de ir e vir em nossas caminhadas,
nossas confidências...
No rosto um do outro, nunca mais nossos lábios irão beijar.
Saudade do teu beijo...

Meus olhos e os teus meu Pai, ficarão na lembrança,
Você se foi e perto do criador  agora é tua morada.
Pai, a saudade é grande e nunca vou te esquecer,
quero de nossas alegrias, reviver nossos momentos.
A saudade vai acabar quando te encontrar...

Pai, a dor da tua ausência é a saudade,
no coração o vazio do teu amor ausente,
sei que mesmo ausente, tu estas presente.
Te amo meu Pai.

Autor: Edison de Oliveira Cardoso

Imagem: Meramente ilustrativo (Google )

Escritor e Poeta
Edison de Oliveira Cardoso

Um comentário:

  1. Tenho certeza de que onde ele está deve ter ficado muito feliz por suas lindas palavras. Bjo.

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