sábado, 27 de novembro de 2010

ANOITECER


Nos olhos do anoitecer,
vejo os voos dos pássaros,
onde nos verdes do sombreiro
se aconchegam entre galhos.

Já no leito do horizonte,
o sol se põe por traz dos montes,
instantes de esplendor,
como um beijo roubado.

Tudo é riqueza,
como a paixão,
onde no peito,
queima o amor.

É como um instante,
de dois corpos,
no leito se perde no tempo,
e almas repousa na paz.

Autor: Edison de Oliveira Cardoso

Escritor e Poeta
Edison de Oliveira Cardoso

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